Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa situa-se num terreno longo e estreito, o que condicionou a forma longa e comprida desta construção distribuída em dois pisos.
O acesso automóvel é efectuado perpendicularmente ao lado maior do terreno, a partir da Rua Maria Albertina, enquanto o acesso pedonal tem lugar, a Sul, pela Av. da Régua, conduzindo a Nascente, ao longo da casa até à entrada da mesma. Daí e a partir do hall de entrada, acede-se, a Sul, às salas, cozinha e quarto de amigos e a Norte à garagem e ginásio. No piso superior, de menor dimensão, localizam-se os dois quartos com um banho comum, a suite principal e um escritório.
A casa, de forma longiforme, tenta tirar o melhor partido da relação com o exterior e do quadrante solar. As zonas sociais e de lazer, abrem-se a Poente e a Sul, desfrutando de um longo pátio parcialmente coberto. A Nascente a circulação interior faz-se em espelho com o acesso pedonal exterior apenas separados por um grande envidraçado.
No piso superior, os quartos e escritório abrem-se sobre grandes varandas e terraços, ora a Nascente, usufruindo da luz da manhã, ora a Sul.
A volumetria é marcada pela horizontalidade, acentuada pelas lajes e vigas em reboco branco, que contrastam com o revestimento das paredes em ladrilhos de cimento, que conferem plasticidade e animação ao conjunto. Os vazamentos das lajes ao nível do 1º andar e os grandes envidraçados, completam a linguagem da construção. A ideia conceptual assenta num desenho simples, depurado e quase minimalista em oposição ao exagero formal e de linguagens existentes.